1 - Esse he meu amigo que moe no meu moinho.
2 - O que muyto quer, a pouco devén.
3 - Vencer a lingoa he mais que vencer arrayaes.
sábado, 7 de novembro de 2009
Cantiga VII (séc. XVI)
Comigo me desavim,
No estremo som do perigo :
Não posso aturar comigo,
Nem posso fugir de mim.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assi crecesse ;
Agora já fugiria
De mim, se de mim podesse.
Que meo espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Se trago a mim comigo,
Tamanho imigo de mim ?
No estremo som do perigo :
Não posso aturar comigo,
Nem posso fugir de mim.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assi crecesse ;
Agora já fugiria
De mim, se de mim podesse.
Que meo espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Se trago a mim comigo,
Tamanho imigo de mim ?
domingo, 1 de novembro de 2009
A língua
A língua é tudo que existe
Ela está entre todas a coisas
Ela está entre mim e o mundo
Ela está entre mim e ti
Está até entre mim e eu
Ela está entre todas a coisas
Ela está entre mim e o mundo
Ela está entre mim e ti
Está até entre mim e eu
Assinar:
Postagens (Atom)